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sábado, 7 de agosto de 2010

Benção Divina


Lágrimas correm por minha face
A dor corta minha carne
Como punhal banhado a sangue
Arranque este amor
Enraizado em meu horto
Abafe este fogo
Que me queima em vida

Ó amor cruel!
Quem poderá chamar-te de Benção Divina
Se tudo o que carregas é sofrimento?
Como poderei eu uma vez mais
Passar ignorada ante teus olhos?
Como poderei eu suportar
Tamanha amargura que me impões?

Não podes ver?
Não consegues enxergar
Cada pranto que derramo?
Ó dor eterna!
Quantas vezes mais hei de morrer?
Ó punhal divino!
Acabes com a agonia de meu ser!

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